Como segmentar meus anúncios para alcançar o público certo?
Você já percebeu que anunciar hoje em dia ficou mais fácil… e ao mesmo tempo mais difícil? Sim, as plataformas estão mais acessíveis. Com poucos cliques, você consegue lançar uma campanha. Mas aí vem o problema: muita gente dispara anúncios sem critério e… o que acontece? Gastam dinheiro, não vendem e ainda culpam o algoritmo. Vamos ser sinceros? Segmentar anúncios não é só apertar botão e esperar milagre. É entender de gente, de comportamento, de contexto. É saber, de fato, com quem você está falando. E se você não sabe com quem está falando… como vai vender alguma coisa? Então hoje o papo é reto: como segmentar seus anúncios de forma estratégica para alcançar o público certo e não desperdiçar seu investimento? Bora mergulhar nisso juntos?
Lorena Miller
6/28/20253 min read


SEGMENTAÇÃO: A CHAVE DO JOGO
Pensa comigo: investir em anúncios sem segmentar é como gritar no meio de um estádio lotado esperando que uma única pessoa te ouça.
Agora… e se você pudesse usar um microfone que só alcança quem realmente está interessado no que você tem a dizer?
Essa é a mágica da segmentação.
Quando bem feita, ela transforma um anúncio genérico em uma mensagem cirúrgica. Ao invés de atingir “todo mundo”, você fala com a pessoa certa, no momento certo, com a mensagem certa.
E isso muda tudo.
MAS… COMO FAZER ISSO NA PRÁTICA?
Aqui vai o mapa do jogo, fase por fase:
1. Conheça o seu avatar (de verdade!)
Antes de segmentar, você precisa saber quem é o seu cliente ideal.
E não estamos falando só de idade e localização, ok? Estamos falando de:
Quais dores essa pessoa sente?
O que ela já tentou e não deu certo?
O que ela deseja profundamente?
O que a tira do sério?
O que ela busca no Google quando ninguém está vendo?
Exemplo: Se você vende um curso de organização para mães, seu público não é “mulheres entre 30 e 45 anos”. É: “mães com filhos pequenos, que trabalham fora, se sentem sobrecarregadas e querem ter mais controle da rotina”.
Percebe a diferença?
💡 Dica bônus: use caixinhas de perguntas, enquetes e entrevistas com clientes para mapear padrões comportamentais.
2. Escolha a plataforma certa
Cada plataforma tem sua força. E se você quer segmentar bem, precisa respeitar as regras do jogo de cada uma.
Meta Ads (Facebook e Instagram): excelente para segmentação por interesses, comportamentos e dados demográficos. Ótimo para despertar desejo e alcançar pessoas que ainda nem sabiam que queriam seu produto.
Google Ads: ideal para alcançar quem já está procurando ativamente pelo que você oferece. Segmentação baseada em intenção.
YouTube Ads: perfeito para criar autoridade e nutrir sua audiência com conteúdo em vídeo.
Segmentação não é só sobre “quem”, mas também onde e quando.
3. Acerte nos filtros de segmentação
Aqui é onde o jogo afunila. Alguns dos filtros mais poderosos:
🔹 Interesses: o que essa pessoa curte, segue, assiste?
🔹 Comportamento: ela viaja muito? Compra online com frequência? Interage com páginas parecidas com a sua?
🔹 Dados demográficos: idade, sexo, nível de escolaridade, profissão, estado civil.
🔹 Localização: é nacional ou regional? Isso muda tudo na hora de montar uma campanha local, por exemplo.
🔹 Lookalike e Públicos Personalizados: já tem uma base de leads ou clientes? Crie públicos semelhantes no Meta e no Google.
Quanto mais dados reais você tiver, mais afiada será sua segmentação.
4. Crie anúncios que falem diretamente com esse público
Não adianta segmentar bem e criar uma mensagem genérica. A copy tem que conversar com a realidade da pessoa. Mostrar que você entende o problema dela. Exemplo ruim:
"Aprenda organização pessoal com nosso curso online."
Exemplo bom:
"Cansada de chegar em casa e ainda ter mil coisas pra fazer? Te ensino um método simples pra organizar sua rotina em menos de 15 minutos por dia."
Viu a diferença? O segundo fala com uma dor real. E quem sente essa dor, vai clicar.
5. Teste, analise e otimize SEMPRE
Segmentação não é uma fórmula pronta. É um jogo de teste, erro e ajuste.
🧪 Teste diferentes públicos.
🧪 Crie variações de criativos para ver qual conecta mais.
🧪 Analise as métricas (CTR, CPC, conversões, etc.)
🎯 E otimize com base em dados reais, não em achismos.
EVITE ESSES ERROS CLÁSSICOS:
🚫 Achar que “todo mundo é seu público”.
🚫 Copiar a segmentação do concorrente sem saber o porquê.
🚫 Criar um anúncio genérico pra vários públicos diferentes.
🚫 Não monitorar os resultados da campanha (e continuar gastando com público errado).
CONCLUSÃO: SEGMENTAR É ESCOLHER COM QUEM VALE A PENA FALAR
A verdade é simples: quem fala com todo mundo, não conecta com ninguém.
Segmentar seus anúncios é como afiar uma espada. Pode dar trabalho no começo, mas depois corta com muito mais precisão.
Você não precisa de um público gigante. Você precisa do público certo.
E se quiser ajuda para descobrir exatamente quem é esse público e como encontrá-lo nas plataformas de anúncio, posso te ajudar com isso. É só me chamar!
Agora me conta: você tem falado com as pessoas certas nos seus anúncios… ou tá gritando no estádio?